Tuesday, February 14, 2006



zelo

Tem alguns dias que penso
da vulgaridade em que vivo
de só olhar para fora
por dentro do umbigo

mesmo na sóbria realidade
ou quando tudo embassa
constato certa conivência
em desumanos quartos de empregada

Em minha própria casa
perpetua-se o movimento
que está dentro da rotina
nunca pede consentimento

Fico com a impressão
meio inventada
que tudo aquilo, tanto
eu aqui, quase nada

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

entrando no mundo dosblog, né?

seja bem vindo!!!

legal a poesia!!!

bjs!!

10:46 AM  
Anonymous Anonymous said...

Nossa talento é talento,
achei muito legal e gostosa de ler
bacana mesmo...parabéns!!!
um beijo grande

5:02 PM  
Anonymous Anonymous said...

Thomás seja benvindo à poesia. O que você escreve é forte, no conteúdo e na forma.Belos poemas. A cada poesia feita nos salvamos um pouco do que há de árido na vida. Cada poema é uma semente lançada nos corações e mentes. Criar é estar vivo. No sentido mais bonito da vida. Assim eu penso. Parabéns, escreva sempre, sempre. Me orgulho de você. Mãe

2:56 PM  

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