lunático
mas veja como é arisco
o objeto de idolatria
luz branca
que abre a noite
nos convida à boemia
quando acanhada
corre pra trás do sol ou
cobre-se toda de névoa
não exerga-se um nada de luz
nem mesmo em praia deserta
com seu formato que se altera
ora servindo esperança
ora quebrando promessas
diverte cores por toda atmosfera
sem as nuvens e seus rigores
a noite concebe brandura
em beijos de porcelana
dela lua toda nua
se por outra troca os lábios
joga a culpa na neblina
e uma tempestade de raios
logo se inicia
então chove, antevivendo
o não-ser que pinga e só se ouve
não há desculpa mais nobre
para que a poesia não ouse
múltipla, íntegra
de comparsa dialética
ora negra ora branca
é síntese, fantasia
que despe e veste
sentidos inequívocos
feitos como da própria poesia
estes somente distorcidos
se por uma poça
algum traste a fita
sem esforço ou qualquer custo
sugere idéia de um bom sonho
em silenciosa melodia
se não encontrado em algum busto
é sono posto na conta
do inevitável novo dia
protagonista relutante
jaz escrava do ponteiro
tem a marca consoante
de esconder-se o dia inteiro
mas quando noite
salienta-se pelo céu
como diálogos de carlitos
em seus filmes, mudo
onde entrelinha é
apenas o fundo escuro
e justapõe qualquer outro brilho
cigana, supersticiosa
se faz de gato para alice
na mutabilidade do mistério
com vestígios de dama
que o charme encanta
mesmo sem ter dia certo
o objeto de idolatria
luz branca
que abre a noite
nos convida à boemia
quando acanhada
corre pra trás do sol ou
cobre-se toda de névoa
não exerga-se um nada de luz
nem mesmo em praia deserta
com seu formato que se altera
ora servindo esperança
ora quebrando promessas
diverte cores por toda atmosfera
sem as nuvens e seus rigores
a noite concebe brandura
em beijos de porcelana
dela lua toda nua
se por outra troca os lábios
joga a culpa na neblina
e uma tempestade de raios
logo se inicia
então chove, antevivendo
o não-ser que pinga e só se ouve
não há desculpa mais nobre
para que a poesia não ouse
múltipla, íntegra
de comparsa dialética
ora negra ora branca
é síntese, fantasia
que despe e veste
sentidos inequívocos
feitos como da própria poesia
estes somente distorcidos
se por uma poça
algum traste a fita
sem esforço ou qualquer custo
sugere idéia de um bom sonho
em silenciosa melodia
se não encontrado em algum busto
é sono posto na conta
do inevitável novo dia
protagonista relutante
jaz escrava do ponteiro
tem a marca consoante
de esconder-se o dia inteiro
mas quando noite
salienta-se pelo céu
como diálogos de carlitos
em seus filmes, mudo
onde entrelinha é
apenas o fundo escuro
e justapõe qualquer outro brilho
cigana, supersticiosa
se faz de gato para alice
na mutabilidade do mistério
com vestígios de dama
que o charme encanta
mesmo sem ter dia certo
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